Confesso que tenho à uns dias pendurado no pensaMento , uMa coisa que "fiz" e que Me atorMenta.
O pai de uMa das Minhas aMigas partiu repentinaMente , de uMa forMa atordoante. Passei dias a pensar no destino depois disso e na forMa coMo nos rouba as coisas que achaMos que serão seMpre nossas.
Fui ao funeral , Mas não pude ficar o teMpo todo porque tinha que cuidar do M. Isso atorMenta-Me! Devia ter ficado Mais teMpo , devia ter dado Mais atenção, devia ter consolado Mais e devia ter enxugado Mais lágriMas ... acho que falhei! CoMo se lida coM isso ?
Faz uMa seMana e a ideia não pára de Me atorMentar , porque é certo que os outros falhaM connosco , Mas cabe a nós decidir coMo e quando lidaMos coM isso e quando deveMos esquecer estas falhas! Aqui não sou eu queM pode atenuar isso , e se a Minha aMiga precisou Mais de MiM e guarda isso coM ela? Será que a Minha razão para falhar foi para ela suficiente?
Não gosto nada de falhar, Muito Menos nestas alturas ...
Mói e remói a culpa ... e quando será que passa? Sabes ?
Olá M
ResponderEliminarProvavelmente, como amiga falhaste, porque deverias ter apoiado a tua amiga nesse momento tão difícil. Mas por outro lado, tenho tendência para achar que sempre que agimos por impulso, estamos a revelar a nossa verdadeira vontade, no nosso verdadeiro "eu". E se não ficaste mais tempo com a tua amiga, se calhar foi porque não tinhas vontade. Culturalmente, somos quase forçadas a agir sempre "correctamente", mas acho que, sempre que pudermos, devemos dar prioridade ao nosso instinto, à nossa verdadeira vontade.
Reparei que no cabeçalho escreveste que és a M, mãe e mulher. Repara que puseste mãe à frente de mulher. Será que é isso que queres? És primeiro mãe e depois mulher? Não te estarás a deixar ficar para segundo plano em relação ao papel de mãe? Fiquei a pensar nisso...
Um àparte: a ideia de escrever com os M maiúsculos é interessante mas a leitura torna-se um pouco difícil... é a minha opinião (ainda que não a tenhas pedido).
Beijinhos
Obrigado pelo coMentário :) !
ResponderEliminarQuanto aos "M" se calhar tens razão , Mas coMo tenho tentos M's na Minha vida , é só MesMo uMa forMa de os evidenciar.
Então a pedido da primeira visitante que comenta o meu blog , deixo para trás as maiúsculas e passo a escrever de mim para ti!
Quanto ao facto de ser mãe , a verdade é que me transformou de muitas maneiras , acho que até ter o M não lhe dava o valor que agora tem na minha vida e não compreendia a expressão do "amor sem limites " na sua plenitude. Talvez leve o seu tempo a cortar o cordão umbilical , o M nasceu muito mais cedo do que previsto e o medo de o perder foi tão intenso que agora custa mais abrir a mão e deixar voar . Amanhã quem sabe não é um dia bom para isso ... :) Mais uma vez obrigado e beijinhos!