O M não passa um dia desde que caminha sem tentar enfiar-se lá dentro . Não sei se é vontade de se molhar até aos cotovelos ou se é mesmo o espírito contraditório de fazer sempre aquilo que não deve.
Eu sei que são fases e que todos passam por esta de testar os limites e até de testar os adultos e blá blá blá ... blá blá blá....
Mas ontem foi de mais , o marido foi jogar o futebol do costume ( segundo ele para desanuviar ...) e eu fiquei em casa com a pequena fera . Sopa e fruta para os dois e ao fundo uma torre que me esperava para passar a ferro. Tiro o M da cadeira ... e sabem quando estão tão concentradas em despachar tudo o que têm para fazer , já a pensar nas pernas esticadas no sofá, que nem percebem que na casa reina um silênciooooo.
Pois acordei para a vida e vim á sala ... o cenário .... o M em cima do móvel , o aquário aberto e não uma mas duas mãos enfiadas na agua que já vinha bem para lá dos cotovelos. O peixe coitado , devia estar a ter um flashback de toda a sua curta e tranquila vida naquela casa até ao M caminhar!
Fiquei atónita , zangada , afinal das 100 vezes que lhe dissemos para não mexer ali , não tinha entrado nenhuma delas ? Ele que até já canta musicas do Panda ( aquelas do soco bate e vira que nem eu mesma consigo ) e não percebe um simples não!
Espera lá meu melrinho ..... pela 1ª vez olhei para ele com um ar bem reprovador ( aquele que mostra que mesmo a mãe que é mãe não pode estar sempre do nosso lado) e dei-lhe uma sapatada nas mãos e pronto olha pertenço ao clube daquelas que acham que uma sapatada na hora certa evita outras mais tarde.
Já ouvi inúmeras teorias do " não batas nunca , conversa antes " , mas acho que não se aplica ao M e nem a mim se aplicou porque me lembro de ter levado umas palmaditas.
O M não mexeu lá mais e o peixe certamente que desde à meses não tinha uma noite assim...
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